quinta-feira, 20 de março de 2008

EXPORTAÇÃO: CAMINHO PARA O CRESCIMENTO


Diariamente chegamos a conclusão que a flutuação do dólar é uma realidade, e que não há mais como prever sua instabilidade. Diante dessa circunstância, muitas pessoas acabam me questionando: “Por que exportar?”. Enfatizam os problemas enfrentados na exportação, no contato com o cliente e com outra língua e outras dúvidas como: e se der algum problema? E se o cliente não pagar? Como vou cobrar do outro lado do mundo.

Mas o questionamento que quero abortar aqui é: "Por que vou me arriscar exportar com o dólar tão baixo e o real fortalecido?"

Pri
meiramente, é preciso destacar algumas vantagens da exportação. Ao exportar, a empresa aumenta sua produtividade e, conseqüentemente, dilui seus custos, tornando-se mais competitiva. Outra vantagem é que exportar é sinônimo de diminuição da carga tributária, pois nossos produtos não sofrem incidência de IPI, ICMS, COFINS, PIS, PASEP e o IOF. Outro excelente fator é que, com a exportação, a empresa reduz a dependência das vendas internas, aumenta sua tecnologia, seus recursos humanos e fortalece sua imagem para o Brasil e o mundo, pois tornar-se uma referência importante uma vez que a marca da empresa estará vinculada a mercados externos, em geral mais exigentes, com reflexo positivo para os clientes e fornecedores.

A
consciência de que exportar é o caminho mais eficaz para garantir nosso futuro em um mundo cada vez mais competitivo, elevando e fazendo plena a nossa capacitação para podermos fazer frente à concorrência estrangeira é primordial a necessidade de sobrevivência.

Um dos princípios
básicos para começar a exportar é que a empresa não pode considerar a exportação como uma atividade esporádica, ligada às flutuações do mercado interno. Por isso, a queda da moeda do “Tio Sam” e o conseqüente fortalecimento do real não passam a ser um problema e, sim, a busca de uma melhor solução para se manter no mercado.

É fato que
a valorização do Real fez nossos preços encarecem no exterior. Porém, quando trabalhamos com comércio exterior, é preciso ter a consciência de que trabalhamos com o câmbio, e que este câmbio é livre.

Então qual é
o segredo para o sucesso diante deste cenário? Não darei aqui a receita do bolo, pois ela não existe. Mas, posso dizer que em um país onde há 3.400 leis de Comércio Exterior, além de 121 diferentes tipos de tributos, necessitamos aumentar nossas exportações (ampliando nossos mercados), para que os custos se diluam e o país se desenvolva.

6 comentários:

Unknown disse...

George,

Muito propício levantar este assunto na atual realidade do mercado, com essa queda vertiginosa do dólar.
Entendo que ao expandirem seus négócios para o exterior, as empresas tendem a aprimorar suas técnicas administrativas e organizacionais, buscando qualidade e preço competitivo e primando por sua excelência, para poder fazer frente ao mercardo externo.
Esta mudança de cultura faz com que as empresas tornem-se mais competitivas no mercado interno também, ficando um nível acima de seus concorrentes, além de se tornarem mais auto-sustentáveis, divido a diversificação do mercado.

Beijos

Anônimo disse...

Olá, George! Adorei, brilhantes os pontos que vc expôs. Ainda acrescento o seguinte: como vc disse, a variação cambial não acontece só no Brasil, certo? Por isso, não é apenas o Real que fica fortalecido; a moeda do comprador tb se altera, a do concorrente também, e assim sucessivamente. O que é muito importante, além de se ter uma situação cambial favorável, é trabalhar os aspectos menos tangíveis ainda, como a qualidade no que se exporta, o valor agregado, condições diferenciadas de pagamento, um bom atendimento (pré e pós vendas) e principalmente saber que o cliente também precisa de você. Isso estreita os laços e fortalece a parceria. Clientes não buscam fornecedores, buscam parceiros, envolvidos com suas reais necessidades.

Mais uma vez, parabéns pelo blog e até quarta! Rsrsrs

Beijoooo!!!!

Obr. Karol Campos disse...

Muito interessante George, assim como a questão da bolsa de valores, a flutuação do dólar eh algo muito imprevisível. Fechar um negócio internacional nesse momento pode ser um grande trampolim. Lembro de um case se eu não me engano da IBM que assim que entrou para a bolsa tinhas as ações mais baratas da época, quem apostou se deu bem!!!!
Imagino que seja mais ou menos assim que funcione esse situação. Talvez no momento não seja tão lucrativo investir no exterior, mas quem sabe no ano que vem o dólar esteja com toda força? Não podemos esquecer que crises vem e vão, além do mais esse é um ano eleitoral, vcs lembram qdo o oposto aconteceu??? qdo U$1,00 valia quase R$5,00... era ano eleitoral tb, troca de governo.
Think people..ALWAYS

Anônimo disse...

George!

Desse jeito este blog é parada certa toda terça e quinta!

Parabens!!!

Abraço amigo!!

Unknown disse...

George Lord ou Lord George...querido e fiel escudeiro!!!

Passei aqui pelo blog e li sua matéria e senti que ela mexeu muito comigo...

Passei o dia todo pensando sobre ela, e refletindo algumas palvras para postar aqui...

sabe qual a minha conclusào:

O que mexeu comigo nào foi o conteúdo que você abordou (apesar de ser extremamente relevante para nossa sociedade atual promover um debate de idéias a respeito do nosso posicionamento no mercado), mas foi como você conseguiu colocar suas idéias de uma forma tão didática e suave, para pessoas leigas como eu neste assunto...

Sua delicadeza e genialidade ultrapassa a barreira da palavra, e se transporta para o plano dos nossos sentimentos...é inacreditável o quanto este assunto fez parte do meu dia, e só percebi o quanto importante foi acessar tais informaço~es depois de ler um texto tào bacana quanto este...

Não existe para mim, algo mais importante numa pessoa do que a transparencia...e a facilidade que ela tem em plantar em nós pequenas sementes...

Queria agradecer você, por ter trazido para mim no dia de hoje, essa temática tão importante e fascinante, sobre mercado exterior...

Beijos

Tatá

Christina (Vânia) disse...

Nossa logo, logo teremos um fã-clube do Lord George.

O mais interessante q dos 5 posts, até aqui, 4 forma de mulheres, e tratando de um assunto q não era muito a praia da mulherada até uns tempos atrás.

Palmas para vcs. Eu tenho alguns cursos de Comércio Exterior, feitos no BB no inícios dos anos 2000, mas acabei não usando e já esqueci grande parte.

Realmente o seu texto está simples, objetivo e claro.

Só quero dar um alerta q onde vc disse abortar acredito q queria dizer abordar.

Bjs.